OBSERVATORIO BAIANO REGIONALIZAÇÃO

MEMBRO

NOME

TELEFONE

COORDENADOR	Mª Lúcia Vieira de Sousa Albuquerque	(74) 98108 - 7889
COORD. ADJUNTO	Fabio Rocha de Souza
MEMBRO EFETIVO REGIONAL	Lidiany Menezes Barbosa Almeida	(74) 99983 - 8265
MEMBRO NÍVEL CENTRAL	Cleriston Sampaio Martins Gonçalves	(71) 9225-7978
SEC. EXECUTIVO	Luésia Ramos Pereira Silva	(74) 99923 - 1879
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: AMÉRICA DOURADA	Marcia Dourado	(74) 99931 - 2887
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: BARRA DO MENDES	Armenio Rodrigues dos Santos	(74) 99972- 6285
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: BARRO ALTO	Caliany Nunes Santos	(74) 99914-9982
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: CAFARNAUM	Antonio Carlos Sena Xavier	(74)3646-1624
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: CANARANA	Mila Charlane Cedro Dourado	(74) 99972-7974
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: CENTRAL	Thierry Oliveira de Carvalho
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: GENTIO DO OURO	Aliandro Vieira Paiva	(74) 999141 - 6326
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: IBITITÁ	Juliana Seixas Cardoso
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: IBIPEBA	Elivagner Porfirio Alves Barreto	(74)99937-0401
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: IRECÊ	Daniel Cunha Araujo	(74) 99968-9545
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: ITAGUAÇU DA BAHIA	Mirella Lima dos Santos
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: JOÃO DOURADO	Paulo José Ribeiro de Carvalho	(74) 99922-0923
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: JUSSARA	Carlos Robson Carvalho de Souza	(74) 98854-3270
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: LAPÃO	Ionara Dourado Carvalho Alves de Souza	(74) 99942-4457
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: MULUNGU DO MORRO	Fabio Rocha de Souza
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: SÃO GABRIEL	Fabiana Silva Rocha	(74) 99962-8257
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: UIBAÍ	Claudomiro Machado Pontes
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: PRESIDENTE DUTRA	Grázia Novaes Mendes	(74) 98835 - 2993
SEC. MUN. DE SAÚDE DE: XIQUE-XIQUE	Michel da Cruz Oliveira	(74)3661-1444

REUNIÕES DA COMISSÃO INTERGESTORES REGIONAL - IRECÊ - 2017

E-mail da CIR : cir.irece@saude.ba.gov.br

Selecione o Ano - 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024 |

JAN	FEV	MAR	ABR	MAI	JUN	JUL	AGO	SET	OUT	NOV	DEZ
		07/03	12/04	11/05	06/06	25/07	08/08	05/09 19/09	03/10	07/11	12/12

03/10/2017 - REUNIÃO ORDINARIA REALIZADA - REGIÃO DE SAÚDE DE IRECÊ

LOCAL:

PAUTA:

Base Regional de Saúde/Irecê

INFORMES: 1 – Preenchimento de Fichas (PEC, Fichas SISAB, Indicadores do PMAQ – Senhora Alessandra (DAB). APRESENTAÇÃO: 1-Análise dos Óbitos Infantiis, Fetais e Maternos e Índices Materno - Infantis na Região de Irecê - Dr.Lânia 2- .Discussão da Nova Política de Atenção Básica – PNAB – Portaria nº 2436 de 21 de Setembro – Senhora Alessandra (DAB) 3 –Área Técnica em Saúde da Mulher – Apresentação CRM.

ATA:

Irecê/BA, 03 de Outubro/ 2017.
Ata da 46ª Reunião Ordinária de 2017.
CIR - Comissão Intergestores Regional

Aos três dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete, no Auditório da Base Regional de Saúde/Irecê, com as presenças da representante, Senhora Kátia Cristina Alves de Souza, Coordenadora do Núcleo Regional de Saúde Centro Norte/BA e Coordenadora da CIR/Irecê, Ana Cacia Nunes Dourado Santos, Coordenadora Adjunta da CIR e Secretária Municipal de Irecê, demais Secretários Municipais de Saúde: Senhora Zaine dos Santos Cardoso Lima, Secretária Municipal de América Dourada; Senhora Erica Fabiana Souza Soares, Secretária Municipal de Barro Alto; Senhor Raimir Oliveira, Secretário Municipal de Central; Senhor Aliandro Vieira Paiva, Secretario Municipal de Gentio do Ouro; Senhor Marcelino Eduão Damasceno, Secretário Municipal de Ibipeba; Senhora Ionara Dourado Carvalho Alves de Souza, Secretária Municipal de Lapão; Senhora Grazia Novaes Mendes, Secretária Municipal de Presidente Dutra; Senhora Camila Gomes de Freitas, Secretária Municipal de Saúde de São Gabriel; Senhora Manoela Levi Dourado, Secretária Municipal de Uibaí; Senhor Michell da Cruz, Secretário Municipal de Xique - Xique. Participaram da Reunião como convidados, Senhora Kátia Nunes Barreto, Apoiadora Institucional do COSEMS/BA, Senhora Bianca Rosa, Psicóloga CRM (Centro de Referência da Mulher) Senhora Lânia Barreto, Médica/Coord. da Câmara Técnica Regional de Análise de Óbitos; Senhora Marlucia Rocha Santos, membro da Câmara Técnica Regional de Análise de Óbitos e Apoiadora Regional de Saúde da Base Regional de Saúde de Irecê Rocha; Senhora Josane Lino Queiroz, Coord. Da Atenção Básica/Base Regional de Saúde de Irecê, Senhora Alessandra / DAB e Demais Técnica: Senhor Mauricio F. de Souza/Base Regional de Saúde de Irecê; Senhora Evanei dos S. Martins/Base Regional de Saúde de Irecê; Senhora Jeilse Nunes dos Santos, UNEB/Irecê.  Às 9:30 Após Avaliação, a Senhora Ana Cacia Nunes Dourado Santos, declara aberta a reunião com quórum. A mesma faz abertura da reunião saudando os presentes e dando boas-vindas a todos. A Senhora Katia Alves. A Reunião inicia com a Leitura da ATA da 7ª Reunião Ordinária/Fórum Perinatal da Rede Cegonha pela Secretária Executiva da CIR, Senhora Luésia Ramos Pereira Silva. INFORMES – A Senhora Josane Lino Reforça o Convite dos Técnicos de Referência de Saúde Trabalhadores para participarem do Encontro Macrorregional de Saúde do Trabalhador – RENAST, que acontecerá nos dias 30 e 31 de Outubro de 2017 em Jacobina e explica que o translado fica por conta do Município e a Hospedagem Alimentação por conta do Estado e avisa ainda que irá reenviar a ficha de inscrições para os email(s). A Senhora Katia Alves Informa sobre a Conferência de Vigilância Macro Regional irá acontecer no dias 16 e 17 de Outubro em Jacobina/BA. APRESENTAÇÃO  1  - Senhora Bianca Rosa trás como apresentação o  CRM – Instituição: Centro de Referência da Mulher (CRM) – Ana Joaquina Dourado. Fundação: 2010.É um espaços de prevenção e enfretamento a violência contra a mulher. 1- Presta acolhimento/atendimento psicológico, social, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência domestica.  2- Busca proporcionar a superação da situação de violência ocorrida, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate da sua cidadania, autonomia, identidade e autoestima. (Norma Técnica de Uniformização – Centros de Referência de Atendimento a Mulher em Situação de Violência. Brasília, 2016) Público Alvo: Idade igual ou superior a 18 anos Território de Irecê - Vulnerabilidade para violência; tenha sofrido ou que sofram violência no contexto domestico e/ou relacionamentos amoroso (heterossexual ou homossexual) e/ou de trabalho e/ou de convívio social, em que o agressor pode ser um conhecido ou desconhecido, em agressão continuada ou circunstancial. Violência física, violência psicológica, violência moral, violência sexual e violência patrimonial.(Norma Técnica de Uniformização – Centros de Referência de Atendimento a Mulher em Situação de Violência. Brasília, 2016) Acesso ao serviço. Processo terapêutico - Plano de tratamento; Desenvolvimento de pensamentos e crenças sobre si e o mundo; Emoções; Reconhecimento de direitos; Ações; Restabelecimento de vínculos, rede de apoio; Delimitar prioridades para o bem estar; Desenvolvimento/resgate de autoestima; Projetos, metas e sonhos; Ressignificações. Atendimentos 2017 – Total – Acolhimento: 67; Jurídico: 169; Psicológico: 326. Para Refletir - De quem é a responsabilidade no cuidado com essa mulher? O CRM é um instrumento! Ele esta sendo usado em sua potencialidade? O que o município que represente tem feito no sentido de prevenção e de cuidado com as mulheres no contexto de violência? Considerações finais - Cada tipo de violência gera diferentes prejuízos nas esferas do desenvolvimento físico, cognitivo, social, moral, emocional ou afetivo. É comum o questionamento acerca das razões que levam uma mulher a permanecer em uma relação violenta. Não há uma causa única, mas sim múltiplos fatores que corroboram esta situação. É imprescindível, entretanto, a tentativa de identificação dos principais aspectos envolvidos neste processo, no intuito de compreender a dinâmica de uma relação marcada pela violência. (FONSECA, P. M e LUCAS, T. M. S. 2006) A permanecia na relação é multifatorial.  As mulheres que decidem romper ciclo de violência também estão rompendo com uma série de sonhos e expectativas em relação ao casamento, família, emprego. Há perdas e ganhos frente a esta decisão, que não devem ser ignorados pelos profissionais. Reconhecê-las, implica poder trabalhá-las e, assim, fortalecer a mulher no redirecionamento e estabelecimento de novos projetos de vida, emoções e pensamentos. (FONSECA, P. M e LUCAS, T. M. S. 2006). APRESENTAÇÃO 2 – A Senhora Alessandra/DAB trás como apresentação Nova Política Nacional de Atenção Básica”
Portaria nº 2436, de 21 de Setembro de 2017. O QUE MUDA E QUAIS AS IMPLICAÇÕES PARA  A  ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE? PORQUE ATUALIZAR A PNAB?  Aprimorar as diretrizes da Política;   Os resultados observados nos dois primeiros ciclos do PMAQ, As informações registradas no sistema de informação   e-SUS AB; As demandas dos gestores estaduais e municipais. Mudança do perfil epidemiológico; Necessidade de organização dos serviços em redes. ELA MANTÉM... Princípios e diretrizes do SUS e da RAS  operacionalizados na AB: I – Princípios: a) Universalidade; b) Equidade; e c) Integralidade. Princípios e diretrizes do SUS e da RAS  operacionalizados na AB: II – Diretrizes: a) Regionalização e Hierarquização: b) Territorialização; c) População Adscrita; d) Cuidado centrado na pessoa; e) Resolutividade; f) Longitudinalidade do cuidado; g) Coordenação do cuidado; h) Ordenação da rede; e i) Participação da comunidade. ACRESCENTA... A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica  na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa estabelecer processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos e danos à saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade. Desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de qualificação da força de trabalho para gestão e atenção à saúde, estimular e viabilizar a formação, educação permanente e continuada dos profissionais, garantir direitos trabalhistas e previdenciários, qualificar os vínculos de trabalho e implantar carreiras que associem desenvolvimento do trabalhador com qualificação dos serviços ofertados às pessoas. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE: Organizar o fluxo de pessoas, inserindo-as em linhas de cuidado, instituindo e garantindo os fluxos definidos na RAS entre os diversos pontos de atenção de diferentes configurações tecnológicas, integrados por serviços de apoio logístico, técnico e de gestão, para garantir a integralidade do cuidado. Prestar AI às equipes e serviços no processo de implantação, acompanhamento, e qualificação da AB e de ampliação e consolidação da ESF; Definir estratégias de institucionalização da avaliação da AB; Desenvolver ações, articular instituições e promover acesso aos trabalhadores, para formação e garantia de educação permanente continuada aos profissionais de saúde de todas as equipes que atuam na AB implantadas; Garantir espaços físicos e ambientes adequados para a formação de estudantes e trabalhadores de saúde, para a formação em serviço e para a educação permanente e continuada nas UBS; Organizar o fluxo de pessoas, visando à garantia das referências a serviços e ações de saúde fora do âmbito da AB e de acordo com as necessidades de saúde das mesmas; Incorporação no processo de referenciamento, das ferramentas de telessaúde articulado às decisões clínicas e aos processos de regulação do acesso. Ampliando o cuidado clínico e a resolutividade na AB, evitando a exposição das pessoas a consultas e/ou procedimentos desnecessários; Estabelecer relação com os especialistas que cuidam das pessoas do território. As UBS poderão ter pontos de apoio para o atendimento de populações dispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos, áreas pantaneiras, etc.), com reconhecimento no SCNES, bem como nos instrumentos de monitoramento e avaliação. São considerados unidades ou equipamentos de saúde no âmbito da AB: UBS, Unidade Básica de Saúde Fluvial, UOM.  FUNCIONAMENTO DA UBS: Carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano. Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através das instâncias de participação social, desde que atendam expressamente a necessidade da população, observando, sempre que possível, a carga horária mínima descrita acima. População adscrita por eAB e de eSF de 2.000 a 3.500 pessoas. Todas as equipes que atuam na AB deverão garantir a oferta de todas as ações e procedimentos do Padrão Essencial e recomenda-se que também realizarem ações e serviços do Padrão Ampliado, considerando as necessidades e demandas de saúde das populações em cada localidade. Será lançada uma relação de serviços essenciais e estratégicos com tendo como base a RENASES. PRINCIPAIS MUDANÇAS... Equipe Saúde da Família:  ESTRATÉGIA PRIORITÁRIA -Teto de Equipes por Município: População/ 2000; Carga Horária: 40h para todos os trabalhadores (não existe mais 8 horas para EP ou atuação em PA); Equipe Mínima: TRANSITÓRIA Teto de Equipes por Município: População/ 2000;  Carga Horária: Recomendado 40h para o Funcionamento da UBS com CH mínima por categoria de 10 (dez) horas, com máximo de 3 (três) profissionais por categoria, tendo que somar no mínimo 40 h/semanais. Ex.: 2 (dois) Médicos (10h) e 1 (um) Médico (20h), 2 (duas) Enfermeiras (20h) e 1 (um) Auxiliar (40h). Equipe Mínima: Médico (s) atuando de forma generalista, Enfermeiro (s), Técnico (s) ou Auxliar (es) de Enfermagem. População Adscrita: 2.000 a 3.500 pessoas Poderá ter ACS, considerando o perfil da Comunidade (Critério de Vulnerabilidade/Risco), até 750 pessoas por ACS. Equipe de Saúde Bucal - eSB 1 (um) Médico Generalista, 1 (um) Enfermeiro, 1 (um) Téc. ou Aux. de Enfermagem, 1 (um) ACS. População Adscrita: 2.000 a 3.500 pessoas; Poderá ter mais de um ACS, considerando o perfil da Comunidade (Critério de Vulnerabilidade/Risco), até 750 pessoas por ACS. Vinculada a 1 (uma) Equipe de SF ou AB. Teto de Equipes por Município: População/ 2000;  Carga Horária: Não Estabelecida Equipe Mínima: Mod. I - 1 (um) Cirurgião Dentista, 1 (um) TSB ou ASB; Mod.II – 1 (um) Cirurgião Dentista, 1 (um) TSB e 1 (um) ASB ou mais 1 (um) TSB População Adscrita: 2.000 a 3.500 pessoas Receberá 1 (um) Equipo por toda EqSB implantada. Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica – NASF AB. Não constitui-se como Unidade Física independente ou especializada e não atende demanda direta (não possui livre acesso), com a exceção daquelas reguladas pela eSF ou eAB. Poderá estar vinculada a Equipe de Atenção Básica. NASF AB 1, 2 e 3. Não revogou as Portarias do NASF. Estratégica de Agentes Comunitários de Saúde – EACS – TRANSITÓRIA - Necessidade de UBS vinculada como referência; Quantidade de ACS e ACE é variável e dependente da base populacional;  Máximo de 750 pessoas por ACS. Atribuições Comuns aos Profissionais - Territorialização; Cadastro das famílias nos sistemas formais; Regulação; Gerenciamento da Fila de encaminhamentos; Construção de Fluxos das RAS; Busca Ativa e Notificações Compulsórias Atenção Domiciliar e Visitas Domiciliares; Participar em reuniões de Equipes; Gerenciamento de insumos. Gerente de Atenção Básica - Ter ou não ter, eis a questão - Objetivo: Qualificação e aprimoramento do processo de trabalho, por meio da função técnico-assistencial. Perfil: Preferencialmente com nível superior e não deve pertencer a Equipe mínima. Atribuições: Conhecer e divulgar as diretrizes e normas da AB; Participar e orientar o processo de trabalho de territorialização diagnóstico situacional, planejamento e programação das equipes, avaliando resultados; Acompanhar a implementação dos programas de saúde;  Assegurar a adequada alimentação de dados; Outras Atribuições: Estimular o vínculo e o trabalho em equipe; Prezar pelo uso adequado dos equipamentos, bem como potencializar seu uso;  Representar o serviço sob sua gerência; Conhecer a RAS, participar e fomentar a construção de vinculação e fluxos; Conhecer o território e os Equipamentos Sociais contidos nele; Identificar as necessidades de EP e promover ações que visem a qualificação da Equipe; Desenvolver Gestão Participativa; Exercer outras atribuições que lhe sejam atribuídas pelo Gestor Municipal de acordo com suas competências. Saúde Bucal - Cirurgião dentista Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e ACE em conjunto com os outros membros da Equipe. Técnico em Saúde Bucal – TSB Auxiliar em Saúde Bucal – ASB. Equipe de Enfermagem – Enfermeiro - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS/ ACE em conjunto com os outros membros da Equipe. Supervisionar as ações dos Técnicos/ Auxiliares de enfermagem e ACS.Técnico ou Auxiliar de Enfermagem. Médico - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e ACE em conjunto com os outros membros da Equipe.Consultas clínicas, pequenos procedimentos, atividades de grupo, atenção domiciliar; Estratificação de risco e elaboração de plano de cuidado conjuntamente com a Equipe. Agentes - ACS: Atividades a serem realizadas em caráter excepcional, assistidas por profissional de saúde de nível superior, membro da equipe, após treinamento específico e fornecimento de equipamentos adequados, em sua base geográfica de atuação, encaminhando o paciente para a unidade de saúde de referência. I - aferir a pressão arterial, inclusive no domicílio, com o objetivo de promover saúde e prevenir doenças e agravos; II - realizar a medição da glicemia capilar, inclusive no domicílio, para o acompanhamento dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundo projeto terapêutico prescrito pelas equipes que atuam na AB; III- aferição da temperatura axilar, durante a visita domiciliar; IV - realizar técnicas limpas de curativo, que são realizadas com material limpo, água corrente ou soro fisiológico e cobertura estéril, com uso de coberturas passivas, que somente cobre a ferida; e V - orientação e apoio, em domicílio, para a correta administração da medicação do paciente em situação de vulnerabilidade. Importante ressaltar que os ACS só realizarão a execução dos procedimentos que requeiram capacidade técnica específica se detiverem a respectiva formação, respeitada autorização legal. ACE - O ACS e o ACE devem compor uma eAB ou uma eSF e serem coordenados por profissionais de saúde de nível superior realizado de forma compartilhada entre a AB e a Vigilância em Saúde. Nas localidades em que não houver cobertura por eAB ou uma eSF, o ACS deve se vincular à  EACS. Já o ACE, nesses casos, deve ser vinculado à equipe de vigilância em saúde do município e sua supervisão técnica deve ser realizada por profissional com comprovada capacidade técnica, podendo estar vinculado à equipe de atenção básica, ou saúde da família, ou a outro serviço a ser definido pelo gestor local. PROCESSO DE TRABALHO - FINANCIAMENTO: Os recursos, credenciamentos e habilitações das Equipes de Saúde da Família continuarão sendo prioritários e maiores, tendo em vista ser a estratégia principal para expansão da Atenção Básica. As equipes de atenção básica deverão ainda ser credenciadas pelos gestores municipais no ministério e não poderão custar mais que uma equipe de saúde da família, que custam ao governo federal entre R$ 7,1 mil e R$ 10,6 mil. APRESENTAÇÃO 2 - Análise Situacional dos óbitos fetais e infantis na região de saúde de Irecê - Câmara Técnica de Análise de Óbitos Materno, MIF, Infantil e Fetal da Região de Saúde de Irecê – Núcleo Centro Norte  -  A vigilância da mortalidade infantil e fetal é uma das prioridades do Ministério da Saúde. Contribui para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Governo Brasileiro em defesa da criança, sendo uma importante estratégia na redução da mortalidade nessa faixa etária, contribuindo para melhorar o registro dos óbitos e  possibilitar a adoção de medidas para a prevenção de óbitos evitáveis pelos serviços de saúde. A taxa de mortalidade infantil (TMI) é importante indicador da saúde das populações e do desenvolvimento econômico de uma região. MORTALIDADE INFANTIL – Conceitos - MORTALIDADE NEONATAL – (0 a 27 dias de vida)  Corresponde a 60-70% da mortalidade infantil. MORTALIDADE NEO PRECOCE – (0 a 6 dias de vida) A maior parte das mortes do período neonatal ocorre nesse intervalo. Um quarto (1/4) dessas mortes ocorrem no 1º dia de vida, evidenciando estreita relação entre os óbitos infantis e a assistência ao parto e nascimento, que é predominantemente de responsabilidade hospitalar. MORTALIDADE PÓS NEO ( a partir de 28 dias até 11m 29dias. De 2001 para cá, houve queda da mortalidade infantil em todas as regiões do Brasil, mostrando-se mais intensa no Nordeste (7,4% ao ano em média). No entanto, a taxa ainda se encontra em nível muito elevado se comparada com as de países desenvolvidos(4/1.000 nascidos vivos) e mesmo as de outros países em desenvolvimento como Chile, Argentina, Uruguai e Cuba. As diferenças nas TMI revelam as desigualdades nas condições de vida da população entre as regiões brasileiras, como as condições de habitação, raça, escolaridade materna e renda familiar. Essa redução da TMI é decorrente, sobretudo, da redução da mortalidade pós‐neonatal (entre 28 dias e 11 meses e 29 dias de vida).  A mortalidade perinatal composta pelos óbitos fetais ( a partir de 22 semanas de gestação e/ou 500g) e neonatais precoces (0 a 6 dias de vida), vem crescendo em importância em Saúde Pública e  tem sido recomendada como o indicador mais apropriado para a análise da assistência obstétrica e neonatal, pois partilham as mesmas circunstâncias e etiologia que influenciam o resultado para o feto no final da gestação e para a criança nas primeiras horas e dias de vida. No entanto, esses dados têm sido historicamente ignorados pelos serviços de saúde, que ainda não incorporaram na sua rotina de trabalho a análise dos óbitos fetais e infantis e tampouco destinaram investimentos específicos para a sua redução. A mortalidade neonatal está vinculada a: Acesso e utilização dos serviços de saúde.Qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao RN. Os óbitos fetais são, em grande parte, considerados potencialmente evitáveis.  O maior desafio, atualmente, é reduzir a mortalidade neonatal (entre 0 e 27 dias de vida). Nos últimos anos, a mortalidade neonatal vem aumentando a sua participação na TMI e este componente se apresenta estabilizado em níveis elevados, especialmente a mortalidade neonatal precoce. A mortalidade perinatal composta pelos óbitos fetais ( a partir de 22 semanas de gestação e/ou 500g) e neonatais precoces (0 a 6 dias de vida), vem crescendo em importância em Saúde Pública e  tem sido recomendada como o indicador mais apropriado para a análise da assistência obstétrica e neonatal, pois partilham as mesmas circunstâncias e etiologia que influenciam o resultado para o feto no final da gestação e para a criança nas primeiras horas e dias de vida. No entanto, esses dados têm sido historicamente ignorados pelos serviços de saúde, que ainda não incorporaram na sua rotina de trabalho a análise dos óbitos fetais e infantis e tampouco destinaram investimentos específicos para a sua redução. A mortalidade neonatal está vinculada a:Acesso e utilização dos serviços de saúde.Qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao RN. Os óbitos fetais são, em grande parte, considerados potencialmente evitáveis. MORTALIDADE FETAL E INFANTIL - Há ainda diferenças substanciais e preocupantes nas taxas de mortalidade infantil entre grupos populacionais:  As crianças pobres têm mais do que o dobro de chance de morrer do que as ricas. As crianças negras e indígenas têm, respectivamente, cerca de 40% e 138% maior chance de morrer, quando comparadas com as da população de crianças brancas (FUNDO DAS NAÇÕES  UNIDAS PARA A INFÂNCIA, 2008b). Então, a mortalidade infantil decorre de uma combinação de fatores biológicos, sociais, culturais e de falhas do sistema de saúde. Essas mortes precoces podem ser consideradas evitáveis, em sua maioria, desde que garantido o acesso em tempo oportuno a serviços qualificados de saúde. MORTALIDADE FETAL E INFANTIL - FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A QUEDA DA TMI: Melhoria das condições de vida; Queda da taxa de fecundidade; Melhoria da Segurança Alimentar e Nutricional (?) Elevação do grau de instrução das mulheres;  Melhoria do acesso aos Serviços de Saúde; Aumento da cobertura do Pré‐Natal de Risco     Habitual e Pré-Natal de Alto Risco; TRO Aumento do número de crianças em aleitamento materno exclusivo Estratégia de Saúde da Família; Imunizações Incremento da tecnologia na área da medicina. Análise parcial dos óbitos infantis e fetais da região de saúde de Irecê INVESTIGADOS PELOS MUNICÍPIOS DE RESIDÊNCIA E DE OCORRÊNCIA e ANALISADOS PELA
 CÂMARA TÉCNICA REGIONAL - OPERACIONALIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO - A investigação do óbito procura obter informações referentes à assistência em todos os níveis de atenção como também informações colhidas com a família e compreende as seguintes etapas: Identificação do óbito;  Aplicação dos critérios de inclusão / exclusão; Entrevista domiciliar;  Levantamento de dados dos serviços de saúde –– prontuários de unidades básicas de saúde (UBS), dos serviços de urgência, de ambulatório de especialidades, prontuários hospitalares, laudos de necropsia/anatomopatológico;  Resumo, discussão e conclusão sobre o caso; Análise de evitabilidade; Identificação dos problemas relacionados aos óbitos e  Identificação das medidas de prevenção/intervenção necessárias. CLASSIFICAÇÃO DOS ÓBITOS – 3ª Avaliação Set/2017 - Total de Óbitos Investigados = 85, Evitáveis = 55,  Não Evitáveis = 17,  Inconclusivos = 13. Aumento do número de investigações inconclusivas por dificuldades de acesso aos prontuários ou por falhas nas fichas de investigação e também por orientação da Câmara Técnica Estadual que sugere não investir tempo excessivo no esclarecimento dos óbitos. TIPO DE ÓBITO QUANTO Á IDADE – 3ª Avaliação Set/2017 - Total de óbitos avaliados = 85 Fetal = 40,  Neo Natal Precoce = 31, Neo Natal = 06, Pós Neo Natal = 08. SETOR ONDE OCORREU A FALHA – 3ª Avaliação set/2017 - Total de Óbitos Evitáveis = 55, Falha Hospitalar = 16, Falha Atenção Básica = 34Falha H + AB = 03 e *Outras=02. Evitabilidade - ÓBITO FETAIS Evitáveis
Lista Wigglesworth Expandida. W2- Morte Anteparto ( ocorridas antes do trabalho de parto e parto). (14), W3- Morte Intraparto ( asfixia, anóxia, sofrimento fetal agudo, trauma). Bebês que sobreviveriam se não houvesse ocorrido problema no trabalho de parto e parto. Evento Sentinela. (05), W4- Imaturidade / Prematuridade. (1), W5 – Infecção(1), W6- Outras Causas Específicas de Morte (aborto provocado). (1). ÓBITOS INFANTIS Evitáveis
LISTA BRASILEIRA / SUS - LB-1.2.1 Reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação. (14), LB-1.2.2 Reduzíveis por adequada atenção à mulher no parto. (05), LB-1.2.3 Reduzíveis por adequada atenção ao RN. (05), LB-1.3 Reduzíveis por ações adequadas de diagnóstico e tratamento. (02),LB-1.4 Reduzíveis por ações adequadas de promoção à saúde, vinculadas a ações adequadas de atenção à saúde. (08). FRAGILIDADES – CAUSAS -   Baixa qualidade do pré-natal na AB, Dificuldade de acesso ao pré-natal, Não Acolhimento à gestante na AB com classificação de risco e vulnerabilidade, Dificuldade de vinculação das gestantes às maternidades, Ausência de uma referência técnica de acompanhamento das ações da Rede Cegonha no NRS/BRS, Dificuldade de diálogo entre AB municipal e os outros pontos da rede,  Déficit na formação dos profissionais quanto aos aspectos relacionados à AB, Baixo acompanhamento da puericultura (ACD), Rede de atenção fragmentada e pouco resolutiva, Modelo inadequado de atenção, não respeitando as evidências científicas e os direitos da mulher e da     criança, e Ausência de Fórum perinatal da RC na região. FRAGILIDADES – CONSEQUÊNCIAS -  É uma das regiões prioritárias para a Rede Cegonha por apresentar a segunda maior razão de mortalidade materna (107,3/100000), Peregrinação da gestante na rede,  Encaminhamento dos partos de risco habitual  para o Hospital de referência, Aumento da Morbimortalidade materno e infantil, Alto índice de cesarianas – 39,78%, Alto índice de Sífilis Congênita e  Gravidez na adolescência. Atenção Básica - Como está a captação precoce das gestantes? Está sendo feita busca ativa das gestantes faltosas?  Como está o diagnóstico e o tratamento da sífilis no município? Estão sendo tratadas as gestantes e suas parcerias na Atenção Básica?  Os exames estão sendo garantidos em tempo oportuno?  Como está o pré-natal de alto risco? Quais os fluxos? Como está organizada a vinculação das gestantes (relação entre Atenção Básica e maternidades/hospitais)?  Estão realizando consulta dos recém nascidos conforme preconizado? Vacinação? Teste do Pezinho?- Tem investigado e analisado os óbitos maternos e infantis para conseguirmos evitar outros? Bibliografia - Manual de Vigilância do Óbito Infantil e Fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal - Série A. Normas e Manuais Técnicos Brasília – 2009 / 2ª Edição - NOTA TÉCNICA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE ÓBITOS INFANTIS E FETAIS  MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, DEPARTAMENTO DE ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE, COORDENAÇÃO GERAL DE INFORMAÇÕES E ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA. ENCAMINHAMENTO 1 – Fica definido por consenso entre os Membros presentes que a ao invés da leitura da ATA ser realizada durante a reunião, essa deverá  ser encaminhada para o email dos receptivos Membros da CIR.   ENCAMINHAMENTO 2  – Quanto as cirurgias eletivas, a Senhora Katia Alves orienta que os Municípios solicitantes deveram encaminhar a relação Nominal aos Municípios Executores para que possam se organizarem.  Reforça que as listas devem ser encaminhadas para Coordenadora Geral da CIR com cópia para CIB. ENCAMINHAMENTO 3 – Ainda sobre as Cirurgias Eletivas e Seguindo sugestão da Coordenadora CIR, Senhora Katia Alves a Conferência de Vigilância que irá acontecer nos dias 16 e 17 de outubro esse seria um momento oportuno para  se reunirem com os Secretários Municipais e Diretores Hospitalares dos Municípios Executores. Eu, Luésia Ramos Pereira Silva lavrei a presente ata, que será assinada pelos Senhores Membros, após lida e aprovada.Assinaturas: Kátia Cristina Alves de Souza,   Ana Cacia Nunes Dourado Santos,
   Zaine dos Santos Cardoso Lima,Erica Fabiana Souza Soares,Raimir Oliveira,Aliandro Vieira Paiva, Marcelino Eduão Damasceno,   Ionara Dourado Carvalho Alves de Souza,Grazia Novaes  Mendes,Camila Gomes de Freitas,Manoela Levi Dourado, Michell da Cruz Oliveira,
Luésia Ramos Pereira Silva/Secretaria Executiva da CIR.

PROPOSIÇÕES:

PROPOSIÇÕES: 1 - Mudança de Profissional do NASF, Fisioterapeuta 20h para Educador Físico 30 h – Presidente Dutra.

ATA VALIDADA EM:

07/11/2017

Administrador