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CES-BA recomenda ampliação do horário de atendimento nas unidades básicas de saúde e a realização de concurso público para os Agentes de Combate às Endemias

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O Conselho Estadual de Saúde da Bahia defende a realização de concurso público para os agentes de combate às endemias em todo território Baiano, haja vista a necessidade imediata de mais agentes no território nesse cenário de crise endémica, e após aprovação na 54ª Reunião Ordinária também recomenda a ampliação do horário de atendimento nas unidades básicas de saúde

 

De acordo com dados extraídos do SISPNCD 01/03/2024, e utilizando o cálculo baseado considerando 01 ACE para cada 1000 imóveis, alguns municípios são grandes exemplos da necessidade de mais agentes como: Feira de Santana que apresenta um déficit de 67 agentes; Vitória da Conquista com 66 agentes e Brumado com déficit de 8 agentes. Visto que, ao todo, 12 óbitos por Dengue foram confirmados pela Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab dentre as cidades estão inclusas, Vitória da Conquista (3) e Feira de Santana (1).

Considerando a crise epidemiológica de dengue que a Bahia vem enfrentando, de acordo com dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a Bahia tem 175 municípios em estado de epidemia de Dengue. Outros 67 estão em risco e 18 em alerta. São 45.386 casos prováveis da doença até o dia 9 de março de 2024, marcando um aumento de 307,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o presidente do CES-BA, Marcos Gêmeos, o Agente de Combate às Endemias tem um papel ainda mais necessário nesse momento, seja na detectar riscos para a comunidade, orientando as famílias sobre ações específicas para combater o Aedes Aegypti.

O controle da dengue exige um esforço coletivo de toda sociedade, dessa forma, esses profissionais de saúde exercem um papel fundamental no combate e prevenção ao mosquito que transmite a doença, por ser capacitado para lidar com essa situação e atua na linha de frente no combate à dengue, chikungunya, zika e febre amarela, possuindo um papel estratégico na prevenção e no controle das arboviroses.

Por meio das tradicionais visitas às residências das famílias ou em ações coletivas, os Agentes de Combate às Endemias orientam os proprietários de imóveis sobre criadouros do Aedes aegypti e sobre sinais e sintomas da doença, a nebulização de imóveis quando necessário, o treinamento da equipe e o mapeamento dos casos de dengue na cidade para traçar metas de combate. Assim, inspecionam e melhoram as condições de saúde da comunidade e dão orientações de como evitar os criadouros Aedes aegypti, desempenhando papel importante de orientar as famílias em relação à prática de higiene, limpeza do terreno ou da área, exercendo a função e educador popular em saúde no território.